
Ando querendo encontrar um caminho mais curto. Todas estas voltas que dou em torno das minhas vontades, seguem causando-me náuseas. Tem dias em que chego ao fim exaurida até a última gota da minha dose de ânimo. Tem dias em que chego ao fim com a sensação de ter andado para trás, no sentido anti-horário.
Sinto muitas vontades e elas, quase, não cabem dentro de mim, esta ânsia por vê-las não realizadas, faz com que algumas delas transbordem, e acabo às perdendo. E fico andando por aí como uma peça inacabada, como uma semi-nudez, como uma sinfonia sem notas, como um vaso sem flores, como uma cama sem amantes, como uma boca sem dentes, como um grito sem voz.
Não quero a sorte de chegar ao topo sem arranhões, mas quero uma alma livre que consegue percorrer caminhos sem o peso das minhas tolas tentativas de prendê-la.
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