
Nada do que exponho é sem propósito. Não ousaria ocupar espaço numa folha em branco, com o mais absoluto nada. Tentar traduzir o nada em palavras, é quase tão eficaz como cuspir pro alto, e ficar olhando onde a saliva vai cair. De nada adianta escrever pra si, se fosse pra ser assim, não seria tomado da necessidade de exposição, se bastaria em pensamento.
A expressão que alcanço com palavras, é a minha melhor dança. É a maneira mais concreta que encontro de unir o ato à intensidade do pensar. Beijo o céu com as palavras, molho os pés na imensidão azul de ver o sentido. Desejo que algo seja desencadeado ao ler o que escrevo. Não quero inércia.
Posso me furtar de quase tudo, menos disso. Minha paz habita em poder traduzir o que sinto e penso. Quando não extravaso, é como se tivesse que carregar uma flecha atravessada carne a carne, me sufocando. Não peço entendimento, apenas reação.
As tuas palavras sempre se encaixam em algum lugarzinho de qualquer pessoa, respostas... Palavras fortes, marcantes; que dizem TUDO! Maravilhosos teus textos.
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ResponderExcluirDa carne atravessada por uma lamina escorre o sange que pinta a terra com o mais lindo vermelho, assim reage a vida indo e vindo.
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