"O que confesso não tem importância, pois nada tem importância. Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre. Faço paisagens com o que sinto. Faço férias das sensações".
Por momentos me pergunto o quanto é possível ser de verdade. Se não somos nada além de vontades, desejos, sonhos, transformados em material, em objetos de consumo. O que quero hoje, posso não querer mais amanhã. Assim são as coisas. Então pra que se debruçar sobre coisas que poderíamos compartilhar apenas. Nada é nosso, nada é de verdade, nada precisa ser.
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