Translate

quarta-feira, abril 28, 2010

Entendimentos


As coisas que despertam paixão devem ser feitas primeiro. Entendi que devo viver de forma mais prazerosa, que devo curtir o vento, sem reclamar da sua capacidade de bagunçar os cabelos. Que mereço toda a beleza, sem buscá-la incessantemente e artificialmente. Também entendi que o amor é mais meu do que de outra pessoa, e que de nada adianta amar sem se amar. Aprendi que respirar é necessário, não só para viver, mas para sentir a vida dentro de mim. Notei que os dias legais são mais curtos, justamente por serem tão intensos. E que os dias cinzas são necessários. Resolvi que terei mais noites dedicadas a apreciar a lua, e que contarei todas as estrelas que houverem, e que as ondas do mar serão mais curtidas pelos meus pés. Notei que meus olhos podem ver muito além do que está diante deles. Compreendi que amigos são indispensáveis pra brindar ou pra lamentar. Decidi que minhas viagens serão sempre mais cheias de graça, e que apreciarei tudo o que puder. E que minhas refeições serão mais demoradas. Que tomarei mais vinho no inverno, e sentir o gosto de todas as frutas do verão. E os beijos, sempre mais gostosos. Resolvi que estarei entregue a tudo que me causar apreço, e que negarei meu tempo aquilo que não me acrescenta, que não me torna uma pessoa melhor. Aprendi que meus sonhos estarão sempre no topo das minhas realizações, e que não há procrastinação para minhas escolhas. Entendi que a vida é o hoje, que o ontem é uma tela já pintada, e que o amanhã, dele nada sei.
Por isso tudo, resolvi que serei transparente comigo mesma, sincera com os outros e que todo o resto será uma consequência. Inevitavelmente, serei sempre muito feliz!

segunda-feira, abril 12, 2010

É só isso, e o que eu sinto não mudará


Desejo ser sempre e somente aquilo pelo que meu coração continua a pulsar.

Independente do que for, seja! Ensaiar um papel pra representar a vida toda é intediante, pode ser eficaz por algumas vezes, mas sem demora se torna impossível fantasiar o tempo todo! Sinto que sou invadida por uma necessidade de ser somente o que quero ser, o que desejo ser.
Não há tédio maior do que buscar um contentamento externo. Tentativas frustradas de se ser feliz às custas daquilo que não existe dentro de mim.
Usurpar o que há de melhor em mim, e devolver pra mim mesma. Não preciso dar nada a ninguém como prova de coisa nenhuma, aquilo que realmente tenho é o que posso, no máximo, dividir.
Seja do jeito que for, quero ser apenas eu, sem nada do que não me serve tomando espaço. Conviver com coisas que não são de fato minhas, é intragável demais. Sou em partes, mas sou eu. Sou o tempo todo e a todo tempo o que consigo alcançar de melhor em mim.
Intrinsicamente montada sob sensações de ser mais que isso. O que cabe em mim, e é só isso.